Conselhos práticos para responder melhor à estimulação sexual

Damos algumas chaves para desfrutar do sexo em qualquer circunstância e para entender que com o passar do tempo, a vida sexual muda mas desaparece.

Conselhos práticos para responder melhor à estimulação sexual

Com o passar dos anos não só não tem de diminuir, e menos desaparecer, a atividade sexual, como antes pelo contrário: a partir dos 60, ter vontade de sexo continua a ser natural e desfrutar de fantasias sexuais é fisiologicamente saudável. O problema é que, para muitas pessoas, chegar à idade madura provoca ansiedade e esta, por sua vez, pode desencadear transtornos na função sexual.

Ao tornar-se adulto a vida sexual muda. Como terá comprovado, é mais difícil conseguir a ereção no instante, excitar-se em qualquer circunstância ou fazer amor duas vezes numa noite. Com o passar dos anos, além disso, a falta de estímulos sexuais que provoca uma vida sexual monótona ou pouco variada em casal pode levar também à perda de interesse na atividade sexual. Se se pergunta o porquê de agora ter menos vontade de ter contacto sexual, estas podem ser algumas das causas: 

  • Menor intensidade das relações sociais.
  • Cansaço físico e psíquico.
  • Perda de atração física do casal.
  • Algumas crenças limitantes.
  • Os processos fisiológicos que acarreta o decurso do tempo

A partir dos 50 anos, algumas mudanças próprias da idade influem na vida sexual e nos maiores de 60 pode produzir-se um “receio do desempenho”, que é o medo do ato sexual por receio de “falhar”, de não atingir uma boa ereção ou de não desempenhar “um bom papel” na cama, sobretudo se o casal é mais jovem, como ocorre amiúde. 

Também quando a pessoa perde a sua parceira pode cair num período de inatividade sexual pelo que, se algum tempo depois inicia uma relação com outra, poderá ter maiores dificuldades no sexo, sobretudo por disfunções eréteis, no caso do homem. É o que se conhece como “síndrome de viuvez”. Alguns sexólogos recomendam não deixar de se masturbar durante este período de solidão, já que fazê-lo pode contribuir para manter os mecanismos fisiológicos sexuais em atividade relativa.

As doenças físicas e mentais influem também de maneira negativa na atividade sexual em determinada idade. Também o alcoolismo é um dos fatores que mais contribui para deprimir a função sexual e retardar a ejaculação, pelo que, se deseja manter uma vida sexual ativa e saudável, não abuse do álcool em caso algum. Nestas idades, além disso, os excessos alimentares podem diminuir o desejo de realizar o ato sexual, pelo que não se recomenda o coito depois de refeições copiosas em pessoas hipertensas ou com cardiopatias. 

É importante prestar atenção a todas estas mudanças na forma de viver a sexualidade porque, se não forem ouvidas, o homem pode ter sintomas de angústia antecipatória sobre o seu desempenho sexual. Por isso recomenda-se que, a partir de uma determinada idade, mantenha hábitos saudáveis, como fazer exercício regularmente, conservar as amizades e uma vida social ativa ou procurar novas fórmulas para manter viva a chama da paixão no casal.

Não há razão para que um homem física e psiquicamente saudável não possa manter um adequado nível de atividade sexual entre os 50 e os 70 anos e, inclusive, em idades mais avançadas. O mais importante é a atitude: sobretudo, é fundamental que exista uma adequada educação sexual, reconhecer que o sexo não é algo exclusivo dos jovens e entender as mudanças fisiológicas do sexo que se produzem na idade adulta, atendendo-as adequadamente.

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